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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O Valor Poético do Canto Védico

A gramática do Sânscrito segue uma ordem tremenda. A poesia Védica não se limita as fortes regras desta gramática, já que cada palavra por si só tem grande importância. Muitas palavras possuem um significado interior especial e são poderosas, o seu som é a expressão de uma grande força universal. Através do som da palavra, a sua essência pode atingir a quem a ouve e canta.
Palavras se tornam Mantras como jóias preciosas possuidoras de efeitos curativos no corpo, as palavras dos Vedas são amarradas em sequencia, para que seus versos acalmem, pacifiquem e curem.
A poesia segue uma variedade métrica, mas as vezes não segue nenhuma. A sua linguagem é livre de ornamentação, pura e direta.
O poder do macrocosmo aparece através de palavras simples contendo imagens complexas que combinam isso ao microcosmo.
A poesia Védica fala da natureza, dos ventos e da chuva, sol e lua, tempo e espaço, mente e humor. Ela revela suas forças, define sua livre circulação e leva à sua fonte, a criação e ao criador. A austeridade da poesia Védica tem um grande apelo para a linguagem moderna, que tende para a minimização e fragmentação, embora nunca possa alcançar o gênio antigo e atemporal da poesia.
Aqui as palavras são um veículo para se aproximar do criador da criação, para que possamos copiar essa criatividade nas ações de nossa vida. A palavra escrita é importante, mas a força completa de uma palavra ganha vida apenas quando é falada.
Portanto, o cantar dos Vedas é uma forma poderosa de se aproximar e entender a mensagem do Veda, uma experiencia artística da completitude do total.

Retirado do encarte do Cd in Union

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